A publicitária Camila Neves Bueno, 27 anos, de São Caetano do Sul (ABC), diz que seu cartão de crédito foi clonado e utilizado em contas na Uber fora do Brasil.
O valor estava sendo cobrado em dólares. “Nem fora do país eu estava. Foram inúmeras cobranças em um período de dois dias”, queixa-se à reportagem.
A leitora conta que solicitou o estorno, mas ainda ficou um saldo. “No total, foram gastos R$ 1.241,49. Resta devolverem R$ 112,74. Tenho os extratos impressos e todos os emails que troquei com a Uber. Quero o meu dinheiro de volta."
Uber
Tel.: 0800-5917045
Empresa devolve o dinheiro
A Uber informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com a leitora e já enviou os códigos confirmando todas as transações de reembolso relativas às cobranças contestadas por ela.
A empresa diz ainda estar à disposição da cliente.
Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou o estorno do valor e a ligação da empresa. “Depois de muito tempo, consegui receber minha grana.”
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Veja outras reclamações
BMG
O aposentado Carlos Alberto Gomes, 66 anos, de Barbacena (MG), conta que, desde fevereiro de 2017, o BMG está cobrando faturas mensais de R$ 218 de um cartão de crédito que ele não tem. “Isso é um absurdo. Mesmo assim estou sendo cobrado e não consigo falar com eles para resolver. Preciso do apoio do Defesa do Cidadão”, afirma.
Resposta
O BMG informa, em nota, ter identificado que parte dos saques efetuados pelo cliente poderiam ser questionados como desvio. Diante de tal dúvida, tomou as medidas necessárias para atualização do saldo devedor do cliente e o contatou para prestar esclarecimentos.
Ultrafarma
O aposentado Antônio Ferreira Lima, 72 anos, da Saúde (zona sul), afirma ser cliente da Ultrafarma há muitos anos e que sempre comprou pelo telefone da empresa. “Agora, disseram que não vendem mais por telefone. Eu sou idoso e não tenho acesso à internet. O que eu vou fazer agora? Preciso da intervenção do Defesa”, reclama o leitor à reportagem.
Resposta
Em nota enviada pela assessoria, a Ultrafarma diz que o canal de compras por telefone foi desativado e que agora a empresa só faz vendas pelo site e em lojas físicas. “Contatamos o leitor e informamos quais lojas físicas ficam perto da casa dele”, informou a farmácia.
Casas Bahia
O funcionário público Maurício Oliveira, 45 anos, de Guarulhos (Grande SP), conta que, no dia 12 de março, comprou uma televisão de 43 polegadas e recebeu uma mensagem da Casas Bahia informando que receberia o produto em sua casa. “Agora, recebo mensagem da empresa informando que a compra foi cancelada, sem qualquer justificativa.”
Resposta
As Casas Bahia informam, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entraram em contato com o cliente Maurício Oliveira para esclarecer que não localizou a compra informada no sistema. A empresa diz ainda estar à disposição.
Vivo
O aposentado João Alfredo Caetano da Silva Neto, 70 anos, de Vargem Grande Paulista (44 km de SP), conta que ficou mais de 30 dias sem poder utilizar o seu telefone fixo da Vivo. “Entrei em contato com a operadora em 28 de janeiro e recebi a resposta de que seria atendido em 24 horas. Como ninguém apareceu, voltei a ligar, mas não adiantou.”
Resposta
A Vivo informa que, após ajustes técnicos, o serviço do cliente está funcionando normalmente. A empresa diz ainda que o consumidor será ressarcido com crédito em conta telefônica com valor correspondente ao período em que o serviço apresentou falha.
Hering
A agente de segurança Rivane Araújo, 38 anos, de Guarulhos (Grande SP), afirma que, em fevereiro, sua mãe ganhou uma blusa da marca Hering, mas não consegue trocá-la em uma das lojas da rede. A leitora conta que, após reclamar, recebeu um vale-compras para escolher um produto no site da empresa, no valor de R$ 89,99, mas o frete é cobrado.
Resposta
A Hering informa que o seu site concede o direito a frete gratuito em compras a partir de R$ 99,90. Entretanto, o vale que a consumidora recebeu isentava desse frete. Tal concessão foi informada à cliente no último dia 2. “Finalmente fizeram a troca”, disse a leitora.
Americanas.com
Lucimara de Jesus Santos, de Guarulhos (Grande SP), diz que, em 8 de fevereiro, comprou uma panela elétrica no site das Americanas.com. Porém, a leitora afirma que, ao decorrer dos dias, a tomada da panela derreteu. Entrei em contato com as Americanas.com, mas todas tentativas sem sucesso e procurei uma assistência, mas fui mal atendida.”
Resposta
As Americanas.com afirmam que a reclamação foi feita 52 dias após o recebimento do produto e o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o cliente deve procurar uma assistência da fabricante para resolver a questão.
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