A professora da rede pública estadual Eliete Dias Gomes Marcari, 52 anos, tenta se aposentar desde dezembro de 2016, data em que fez o pedido pela primeira vez.
Após idas e vindas do processo entre escola, Diretoria de Ensino e SPPrev (São Paulo Previdência), a professora está há quase um ano sem receber notícias sobre o andamento do seu pedido.
O abono de permanência, adicional pago a servidores que podem se aposentar, mas continuam na ativa, foi oficializado em julho de 2017, mas não foi pago.
Após 31 anos de magistério, Eliete esperava ser tratada com dignidade. “Dediquei minha vida com empenho e orgulho e agora não encontro amparo no final de carreira”, lamenta.
A SPPrev informou que o processo de Eliete está “cumprindo exigências junto ao setor de recursos humanos da secretaria de origem da servidora” e que, “após o processo retornar à SPPrev, passará por nova análise e, se todas as informações estiverem corretas, a aposentadoria será publicada”.
A Diretoria Regional de Ensino Leste 4 informou que a documentação necessária para pagamento do abono permanência será enviada à Fazenda nesta segunda (29).
Em relação ao processo de aposentadoria, a escola onde Eliete trabalha irá convocar a servidora nesta semana para assinatura de Termo de Ciência e Notificação para andamento.
A diretoria afirmou estar à disposição da professora e que um processo de averiguação interna será aberto para a apuração do caso, comunicou, em nota.
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