A leitora Aline Nery Totini conta que a mãe, Doralice, morreu no dia 10 de julho do ano passado. Na época, ela agendou o pedido de pensão por morte para o pai, Vitor Leonel Totini, e levou a INSS da Vila Maria (zona norte da capital) todos os documentos solicitados.
“Informaram que, em 30 dias, teríamos uma resposta, porém a resposta saiu apenas no dia 12 de dezembro”, relata Aline. Ela diz que ligou para a Central 135, do INSS, e soube que o benefício tinha sido negado.
“A atendente não soube informar o motivo. Fui pessoalmente ao posto do INSS, mas também não souberam informar.”
Cerca de 20 dias depois, eles receberam a carta do instituto, com a comunicação de que o pedido foi negado porque as certidões necessárias (nascimento, casamento e óbito) não tinham sido apresentadas.
Em fevereiro deste ano, Aline fez novo pedido ao INSS, dessa vez com a certidão de casamento atualizada e outros documentos listados no site do instituto. “A atendente até falou que eu estava entregando documentos a mais do que o necessário”, relata.
Neste segundo requerimento, Aline foi informada de que em até 45 dias o pai dela receberia um posicionamento. “Mais uma vez, 45 dias passaram e, até hoje, não recebi resposta.”
Recurso será julgado em junho
A superintendência do INSS em São Paulo informou que o recurso apresentado por Vitor Leonel Totini está com a relatora da 22ª Junta de Recursos.
A previsão, segundo o órgão, é de que o caso seja julgado na segunda quinzena do mês de junho.
O instituto disse também que o viúvo poderá acompanhar as fases do seu processo no endereço eletrônico www.inss.gov.br ou pelo site de serviços Meu INSS, no gov.br/meuinss. Se ainda não for cadastrado, terá de criar o acesso.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.