Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Medicamento está em falta há três meses

Aposentado afirma que foi pessoalmente a diversas unidades de saúde na zona norte de São Paulo, em vão

São Paulo

O vendedor Marco Antonio Paim, 60 anos, conta que o medicamento doxazosina 2 mg, para a próstata, está em falta há quase três meses nas Unidades Básicas de Saúde da zona norte, região onde ele mora.

O aposentado relata que tem ido, neste período, pessoalmente às unidades de saúde do Tucuruvi, da Vila Nova Cachoeirinha, do Chora Menino e de Lauzane Paulista, onde ele faz acompanhamento, mas a resposta de todas as unidades é a mesma: não há previsão de quando o medicamento chegará.

Marco Antonio Paim conta que gastou R$ 600 nos últimos meses comprando o remédio em farmácias
Marco Antonio Paim conta que gastou R$ 600 nos últimos meses comprando o remédio em farmácias - Rubens Cavallari/Folhapress

O leitor afirma que toma dois comprimidos por dia, ou seja, uma caixa com 30 comprimidos dura apenas 15 dias. Para não interromper o tratamento, Paim está comprando os remédios em farmácias particulares.

“Em média, uma caixa custa R$ 48. Tenho que comprar quatro caixas porque o meu pai utiliza o mesmo medicamento e não estamos conseguindo remédio para nenhum dos dois. Logo, são R$ 200 por mês. Já gastei R$ 600 nos últimos três meses”, queixa-se. “É um descaso o que a Secretaria Municipal de Saúde faz com os pacientes”, diz.

Secretaria Municipal de Saúde
Tel.: (11) 3397-2000

Paciente consegue o remédio

A Secretaria Municipal da Saúde informa que a entrega do medicamento doxazosina 2 mg sofreu atrasos desde a segunda quinzena de janeiro, em consequência de um incêndio ocorrido no estoque de matéria-prima e produtos acabados do fabricante ainda em 2018.

Parte da compra foi entregue no dia 11 de abril e o restante está sendo fornecido aos poucos para a administração. O paciente confirmou, por telefone no dia 26 de abril, já ter retirado o medicamento na unidade UBS (Unidade Básica de Saúde) Lauzane Paulista.

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.