A aposentada Marisa Mesquita Mendes, 61 anos, do Jaçanã (zona norte), relata que foi feito um consignado no Itaú, no valor R$ 1.881,42, em seu benefício, depositado em sua conta-corrente de outro banco. “Além de tudo nem sou cliente do Itaú”, afirma.
A leitora conta que foram utilizados seu nome e CPF, mas a assinatura, o endereço e o telefone não são dela. “O empréstimo foi feito em 72 vezes de R$ 53 e a primeira parcela já vai ser descontada”, explica.
Marisa diz que entrou em contato com a central de atendimento do banco para fazer a reclamação e registrou um boletim de ocorrência.
“O Itaú enviou um boleto para eu devolver o dinheiro. Paguei o boleto no dia 16 de outubro. Cinco dias depois, liguei novamente para o Itaú e qual não foi a minha surpresa quando fui informada de que, em vez de cancelarem o contrato, fizeram a portabilidade para outro banco”, queixa-se.
A aposentada afirma que o Itaú solicitou o comprovante do pagamento. “Enviei e, para piorar a situação, depositaram novamente o valor na minha conta. Estou com um advogado, pois quero este contrato anulado. Quero ressarcimento e perdas e danos”, afirma.
Banco realizou portabilidade
O Itaú Unibanco afirma que o empréstimo consignado foi realizado mediante a apresentação de documento original e assinatura regular da leitora. O banco diz ainda que recebeu o pedido de portabilidade de outra instituição em 11 de outubro, com a conclusão do processo no dia 18 do mesmo mês. Como o contrato já estava liquidado, foi realizada a devolução do valor à cliente. “Nunca fiz esse consignado,” disse a leitora.
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