O aposentado Paschoal Jesus Napo, 68 anos, de Pirituba (zona norte), conta que tem uma assinatura de TV da Claro, mas reclama que o sinal do serviço é intermitente.
“Em alguns dias, os canais pagos não funcionam e aparece a mensagem de que não há sinal. Acontece que tenho três pontos de TV, sendo que o ponto que apresenta o defeito é de um modem ainda analógico, que foi adquirido no início do contrato.”
Napo relata que entrou em contato com a central de atendimento da operadora e solicitou a troca do aparelho com defeito.
“Recebi a resposta de que eles não possuem mais o modem analógico e que, para a troca do aparelho, seria obrigatória a aquisição do modem digital. Fui informado de que teria que pagar uma tarifa de R$ 90 pelo novo decodificador.”
Segundo o leitor, além da taxa para a substituição do equipamento, o técnico da Claro não lhe deu garantias de que o serviço funcionaria adequadamente caso ele não trocasse também o aparelho de televisão.
“Ele disse que eu teria que comprar uma outra televisão. Acho que não é justo eu ter de pagar por um aparelho que eles me venderam e apresenta defeito e, que para isso, queiram me cobrar essa importância”, queixa-se à reportagem.
“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para tentar resolver a situação de maneira definitiva”, diz.
Operadora entra em contato
A Claro informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente Paschoal Jesus Napo, prestou esclarecimentos sobre a troca do decodificador e confirmou o funcionamento dos serviços. A operadora diz ainda estar à disposição do consumidor.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a ligação, mas reclama que a situação continua sem solução. “A história da taxa para trocar o decodificador é a mesma. Não posso comprar outra televisão porque querem.”
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