A aposentada Edna Maria Guerra, 62 anos, de Itaquera (zona leste), conta que, no dia 27 de janeiro, foi internada com princípio de infarto e ficou sete dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros três, no quarto.
Segundo a leitora, o seguro da MetLife, que ela paga mensalmente há cinco anos, dá direito a um valor pelo tempo no qual o paciente fica internado. Ela afirma que enviou toda a documentação necessária, mas, até o momento, não recebeu a grana da empresa.
“Pago R$ 33 por mês na fatura do meu cartão de crédito. Preciso desse dinheiro para comprar os remédios que foram prescritos após os procedimentos”, explica à reportagem do Agora.
De acordo com a leitora, em sua apólice, consta que a empresa pagaria R$ 230 por dia de internação em leito normal e mais R$ 460 pela diária de internação na UTI, além de R$ 230 para compra de medicamentos.
“Registrei reclamações na central de atendimento e na ouvidoria da MetLife mas, até o momento, eles não pagaram. Eles alegam que preciso enviar mais um documento constando que tenho diabetes. Só que, no último relatório que enviei, constam todas as doenças preexistentes. No entanto, fiquei internada por causa do infarto”, diz Edna.
“O descaso é muito grande porque eles ficam enrolando para a gente se cansar e desistir. Preciso muito do dinheiro para comprar a outra metade da lista de medicamentos para uso contínuo. Peço a intervenção do Agora.”
MetLife faz depósito da grana
A MetLife informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o pagamento dos valores a que a segurada tem direito foi realizado.
A empresa afirma ainda que a grana total considerou a internação no período de 27 de janeiro a 6 de fevereiro, totalizando dez diárias: UTI, leito e auxílio-medicamento.
Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Finalmente depositaram o valor na minha conta-corrente após a intervenção do Defesa do Cidadão”, afirma a reportagem.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.