O aposentado Paulo Rodrigues Silva, 63 anos, de Embu das Artes (Grande SP), reclama da falta de vagas para estacionar nos arredores do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). Ele também se queixa das multas aplicadas aos motoristas que precisam acompanhar pacientes em tratamento ou cirurgia.
“Possuo o cartão do idoso e duas vezes por semana preciso levar minha esposa ao Hospital do Servidor para fazer quimioterapia, mas estou tendo que esperar no carro, pois não tem onde estacionar. Acaba tendo que vir mais uma pessoa para acompanhá-la porque o preço do estacionamento particular é abusivo. Sai entre R$ 40 e R$ 60.”
O leitor relata que ouviu em uma rádio que a Prefeitura de São Paulo havia autorizado estacionamento em torno dos hospitais públicos em função da pandemia da Covid-19.
“O Iamspe, na entrada pela rua Pedro de Toledo, tem oficialmente uma vaga para idoso, uma para deficiente, mas diversas vagas para taxistas e para bicicletas acionadas por aplicativo. É um desrespeito com os pacientes e acompanhantes.”
O aposentado relata que, no dia 27 de abril, presenciou motoristas sendo multados na região. “Estavam ali para acompanhar pacientes. É preciso que sejam tomadas providências para evitar que situações como essas se repitam.”
CET afirma que há 20 vagas
A CET diz que a Portaria da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes - SMT/DSV nº 25 de 23 de março estabelece a suspensão da regulamentação do sistema de estacionamento rotativo pago, denominado “Zona Azul”, em um raio de 300 metros das regiões ao entorno de hospitais, dentre outros.
Caso o leitor receba notificação de autuação é possível recorrer. O órgão afirma que nas proximidades do Hospital do Servidor há 20 vagas rotativas.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.