O dentista Marcelo Ferreira Viana, 50 anos, da Vila dos Remédios (zona norte), conta que solicitou a mudança de posição de um poste para a Enel, mas afirma que, no dia agendado, o funcionário prestador de serviço informou que não poderia executar o serviço, pois estava fora das normas da empresa.
O leitor afirma que o profissional disse que, mediante o pagamento de R$ 150, poderia fazer a ligação.
“Não concordei e esse prestador da Enel orientou o funcionário que estava na minha obra sobre as correções. Depois de realizadas as correções pelo eletricista solicitei novamente o serviço. Mais uma vez o funcionário da Enel falou que não poderia realizar a ligação, uma vez que faltava uma argola para prender a escada. Então providenciamos isso também. No entanto, não resolveram a situação até o momento“, queixa-se.
Viana relata que, a partir de então, solicitou o serviço três vezes e a prestadora de serviços não compareceu, porém, diz, quando liga na Enel para saber o motivo de ninguém comparecer, a atendente informa que o registro indica que a empresa foi até o local e as instalações, realizadas pelo eletricista contratado por ele não existem.
“É muito estranha essa situação, pois eles não aparecem, mas há registros de comparecimento. Estou entrando em contato com o Defesa do Cidadão, pois a minha obra está parada, gerando prejuízos financeiros e atrasando sua execução. Aluguei caçamba, o pedreiro está parado. É um verdadeiro transtorno.”
Concessionária realiza serviço
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e confirmou a realização da ligação provisória no último dia 15.
A distribuidora diz ainda que acompanhará o processo para a execução da ligação definitiva, prevista para ser realizada em até 30 dias.
Em relação à denúncia de propina, a companhia informou ao cliente que foi aberto um processo interno para apuração do caso.
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