Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Banca de jornal na Barra Funda alaga há quase dois anos

Jornaleiro afirma que água sai de prédio e fica parada em frente ao seu comércio

São Paulo

Há quase dois anos, Roberto Marcondes Papa, 73 anos, sofre com a água parada em frente à sua banca de jornal, na rua Anhanguera, 484, na Barra Funda (zona oeste).

Não é a primeira vez que o leitor recorre ao Agora para tentar resolver a situação. Ele relata que, mesmo após a finalização da obra, um edifício próximo da banca continua jorrando água, que acaba parando na calçada de seu estabelecimento.

“O condomínio voltou a jogar a água com bomba de pressão como acontecia no início de 2020. O volume de água tem sido tão grande durante tantos meses que a calçada e a guia cederam.”

Roberto Marcondes Papa reclama da situação em frente a sua banca - Arquivo pessoal

Papa afirma que um dos bueiros da rua está entupido. Na reportagem publicada no ano passado, no Defesa do Cidadão, o leitor relatava que a água com areia vinda da obra acabou entupindo os bueiros da via mais de uma vez.

Segundo o leitor, a construtora dizia que não havia areia na água, mas um caminhão da Prefeitura de São Paulo esteve no local e retirou meia caçamba de areia, entre outras coisas do bueiro.

O jornaleiro afirma que registrou novas reclamações na Prefeitura de São Paulo, porém o caso continua sem solução definitiva.

“Registrei diversas queixas, mas não adianta. Estou desanimado com tudo isso. Um joga para o outro”, reclama o leitor ao Agora.

Subprefeitura aplica multas e repara galeria

A Prefeitura de SP afirma que têm sido realizadas limpezas e desobstrução de bueiros e bocas de lobo com frequência. O órgão diz ainda que a Cyrela foi autuada, em 2020, no valor de R$ 4.446,73 por obstruir bueiros, sarjetas e passagens de águas pluviais, lançar resíduos e despejar água servida em via pública. O órgão diz ter verificado que a tubulação da Comgás tampou a galeria de águas pluviais, e que, na primeira etapa da obra, foram recuperados 20 metros da galeria.

A Comgás relata que enviou uma equipe ao local para realizar a remoção de trechos de tubulação desativados, liberando qualquer possibilidade de intervenção no curso d’água nas galerias de águas pluviais.

A Cyrela diz que não recebeu multa em obra na região e pediu à Subprefeitura Sé nova averiguação. Além disso, diz seguir rigoroso procedimento para descarte correto de resíduos.

Ao Agora o leitor disse que, após providências, o local permanece seco.

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