O que era para ser uma viagem dos sonhos se transformou em uma grande dor de cabeça para a aposentada Silene Vernilli Fiorin, de 59 anos, moradora da Vila Emir (zona sul).
Em março de 2020, ela embarcou em um cruzeiro internacional da CVC com destino à Europa. O passeio duraria mais de 20 dias, passando por Portugal, Espanha, França e Itália, e, ao final da viagem, a aposentada voltaria para o Brasil de avião, tudo incluído no pacote que ela comprou e pagou para a empresa, que custou cerca de R$ 9.000.
Porém, durante os primeiros dias de navegação, ainda no Brasil, a pandemia do novo coronavírus foi decretada e todos que estavam no cruzeiro foram comunicados pela CVC que a viagem estava cancelada, já que as fronteiras internacionais estavam fechadas.
Na ocasião, o cruzeiro estava atracado em Maceió. Silene explica que, após descer do navio, se viu sem nenhum tipo de assistência por parte da empresa.
“Eles disseram que a hospedagem daquele dia e a viagem de avião de volta para São Paulo seriam nossa responsabilidade. Fiquei desesperada, não imaginava que teria que resolver tudo isso sozinha, ainda mais no meio de uma pandemia”, queixa-se à reportagem.
A aposentada pagou do seu bolso pelas despesas excepcionais, de cerca de R$ 2.000. Ela reclama que, até hoje, um ano depois, não conseguiu atendimento da CVC para saber quando receberá o reembolso da viagem cancelada e dos gastos extras. “Não sei mais o que fazer”, diz Silene.
CVC dará crédito para viagem
A CVC informa que o caso já foi resolvido. “Encaminhamos carta de crédito para que a consumidora remarque o cruzeiro. Ela está ciente do prazo e saídas dos cruzeiros em função da pandemia”, diz o texto.
Ao Agora Silene confirmou a resposta e disse que poderá fazer a viagem novamente quando a situação melhorar. “Eles ficaram de responder ainda sobre os valores extras que desembolsei”, afirma.
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