Como tantos outros passageiros, Lúcia Pereira da Silva Feitosa, 50 anos, precisou adiar os planos de viagem no ano passado por causa da Covid-19. A cabeleireira relata que, desde o dia 27 de maio, tenta remarcar três passagens aéreas de ida e de volta para Maceió com a Viajanet, sem sucesso. A viagem deveria ocorrer em 3 de junho de 2020.
A leitora conta que, em novembro de 2019, durante a Black Friday, comprou os bilhetes aéreos, pelo total de R$ 763,32, para ela, o marido e a mãe passearem em Maceió. Contudo, em vez disso, está tendo uma dor de cabeça para resolver o caso com a empresa.
Moradora do Jardim São Luiz (zona sul), a cabeleireira diz que, apesar de seus esforços e insistência em contatar a empresa, somente recebeu uma resposta dizendo que as passagens seriam alteradas por causa da pandemia.
“Mandava outro email e demoravam dois dias para responder. Quando chegou a data da viagem liguei na companhia aérea e disseram que não comparecemos na data do embarque. Depois, recebi um email da Viajanet informando que o voo havia sido cancelado, mas não resolvem nada.”
Lúcia reclama da dificuldade em falar com a empresa por meio de seus canais de comunicação remotos.
“Não há uma central telefônica. A gente manda email, mas não respondem. É um desrespeito com o consumidor”, queixa-se ao Agora.
Após tantos meses, a leitora diz que a única posição que recebeu da Viajanet foi a opção de escolher outro voo pagando a diferença ou o crédito. “Mas compramos os bilhetes aéreos em uma promoção."
Ela diz que não conseguirá comprar pelo mesmo valor. “Pelas minhas contas, conseguiremos só uma passagem. Estou indignada.”
Consumidora utilizará crédito
A Viajanet informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com a cliente informando quais as opções disponíveis para a utilização do crédito gerado pelo cancelamento do seu voo original, porém a consumidora decidiu manter o crédito para utilização futura. A empresa diz estar à disposição.
Ao Agora a leitora confirmou o telefonema da empresa. “Aceitei a proposta, pois cansei de falar com a Viajanet. Sem o Defesa do Cidadão não teria retorno”, afirmou.
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