Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Técnico não consegue liberar carro apreendido

Leitor diz que Detran deu prazo de dois dias para entrega, mas já aguarda há 40 dias

São Paulo

O técnico em refrigeração Douglas Cirino da Silva, 41 anos, de Diadema (ABC), reclama da demora para conseguir liberar um veículo apreendido pelo Detran.SP.

Silva diz que seu carro é antigo e que o órgão o apreendeu pela aparência, fato que ele discorda. “Funciona normalmente e segue todas as leis e normas. O veículo estava parado em local apropriado, não entendi o motivo da apreensão.”

O técnico explica que, mesmo já tendo apresentado os documentos pedidos pelo Detran e feito o pagamento das taxas referentes à apreensão —cerca de R$ 2.000—, o carro ainda não foi entregue a ele.

“Logo que eles pegaram o carro, fui atrás e solicitei a devolução. O órgão disse que liberaria o veículo em dois dias úteis, mas isso nunca aconteceu. Ele está há 40 dias no pátio do Detran em Diadema."

O leitor Douglas Cirino da Silva reclama do Detran São Paulo após não conseguir reaver seu carro apreendido - Arquivo pessoal

Silva afirma que entende que, por causa da pandemia, as atividades do Detran estão com prazos diferentes e o atendimento possa demorar um pouco mais, porém, reclama que seu caso já passou do limite.

“Uso meu carro para trabalhar e, desde então, estou parado. Fora esse problema, cada dia que ele fica no pátio, tenho que pagar, ou seja, mais um prejuízo”, afirma o técnico.

Silva pede que o órgão revise seu caso e as suas solicitações e libere urgentemente seu veículo.
“Não sei mais o que fazer. Estou cansado de mandar emails e fazer telefonemas para resolver essa situação. Fora todas as vezes que tive que ir pessoalmente até o pátio aqui em Diadema. Preciso do meu carro.”

Detran de SP libera o veículo

O Detran.SP informa que o veículo de propriedade do leitor Douglas Cirino da Silva recebeu autorização para ser retirado do pátio em Diadema. “O condutor já foi comunicado a respeito da liberação. É importante esclarecer que a liberação do veículo não ocorreu antes, pois a documentação enviada pelo proprietário estava incorreta”, diz o texto. A informação foi confirmada por Silva, que agradeceu a intervenção do Defesa do Cidadão em seu caso.

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