Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Linha de telefone fixo está bloqueada há 1 mês

Leitora afirma que coleciona protocolos de reclamação, mas Vivo não resolve caso

São Paulo

A supervisora administrativa Selma Bologna, 61 anos, da Vila Guilherme (zona norte), conta que o telefone fixo de seus pais está mudo desde o dia 8 de março deste ano. Ela relata que, desde então, tem aberto chamados na Vivo, mas o caso continua sem solução.

Selma afirma que ligou muitas vezes e mandou vários emails para a operadora. Porém, diz, quando conseguia falar com um atendente, era informada que havia uma falha no sistema na área reclamada e, que em breve, arrumariam.

“Entre chamados telefônicos e mensagens pelo site foram me enrolando com respostas que o caso seria analisado em dois, três, cinco dias. Também disseram que iriam mandar um técnico, o que não ocorreu. Por último mandaram um email dizendo que estava resolvido, o que é absurdo.”

Selma Bologna reclama do atendimento da Vivo - Arquivo pessoal

A leitora afirma que contratou um técnico para analisar a situação. “Ele revisou a fiação e constatou que não tem linha entrando na residência, portanto o problema é com a Vivo mesmo.”

Segundo a leitora, no último chamado pelo telefone, a atendente disse que um supervisor ligaria, o que não aconteceu. “Meus pais são idosos e precisam muito do telefone.”

Selma conta que está tão exausta de tentar uma solução que chegou a pedir o cancelamento da linha. “A atendente disse que iria transferir a ligação, esperei muito tempo até que caiu a linha”, reclama.

“A Vivo continua cobrando por um serviço que não presta. É um total descaso e desrespeito o que estão fazendo. São respostas prontas, gravações, fazem o consumidor de idiota.

Operadora restabelece serviço

A Vivo informa que, após ajuste técnico, a linha da cliente está funcionando normalmente. A empresa afirma ainda que foi creditado valor na fatura dos consumidores referente ao período de inoperância do serviço.

A operadora diz que entrou em contato com a cliente para prestar os esclarecimentos necessários e ela confirmou o funcionamento do serviço.

Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação que a empresa passou à reportagem.

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