O controlador de acesso Sérgio Roberto dos Santos, 42 anos, afirma que, no dia 13 de maio, foi vítima de um furto dentro de uma lotação, na zona norte da capital. Ele conta que tinha saído do trabalho e pegou a lotação, pagou a passagem usando o Bilhete Único e quando desceu, oito pontos depois, notou que estava sem o bilhete.
“A lotação estava cheia de gente, como acontece quase sempre. Desci, andei alguns metros e, quando coloquei a mão, no bolso não tinha mais o Bilhete Único”, relata o leitor à reportagem.
Santos afirma que foi ao ponto final da linha e até o terminal Cachoeirinha para saber se alguém tinha achado o bilhete. Como não encontrou, fez um boletim de ocorrência pela internet relatando horário, data e local do furto do bilhete.
O leitor relata que também entrou em contato com a central de atendimento da SPTrans, por meio do serviço 156.
“Fui orientado a levar o boletim de ocorrência no terminal. Desse modo, o bilhete seria emitido sem nenhum custo”, afirma.
No entanto, o controlador de acesso conta que, no dia 21 de maio, foi maltratado por uma atendente no terminal Cachoeirinha. “Quiseram cobrar uma taxa de R$ 30,80. Eu disse que cobrar uma tarifa dessa seria um absurdo.”
O leitor diz que argumentou que registrou o boletim de ocorrência e fez o bloqueio do bilhete como orientado. “Ela ignorou a minha contestação e disse ‘faça o que você achar melhor’. Eu fiquei muito chateado com essa forma de tratamento”, diz Santos à reportagem do Agora.
Resposta
A SPTrans informa, em nota enviada por sua assessoria, que segue as regras estabelecidas pela Prefeitura de São Paulo, por meio de decreto, e pela Secretaria Municipal de Transportes, por meio de portaria, para a cobrança da segunda via do bilhete (sete vezes o valor da passagem). A única hipótese de isenção da taxa, diz nota, é em caso de cancelamento por defeito de fabricação do cartão.
Ao Agora, o leitor disse que a resposta da SPTrans não está alinhada com a orientação que recebeu pelo 156.
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