O engenheiro civil Felipe Neves Maldonado, 28 anos, de Pirituba (zona norte), conta que, no dia 11 de junho, estava dirigindo na avenida do Estado, por volta das 18h, quando foi vítima de um assalto à mão armada e ficou sem o aparelho celular.
“Um indivíduo encapuzado quebrou o vidro e me fez entregar meu celular. Assim que possível, notifiquei o Bradesco, banco no qual sou correntista, para bloqueio”, afirma ao Agora.
Porém o leitor relata que já era tarde. Em pouco tempo, conseguiram ter acesso à sua conta-corrente e realizaram empréstimos em seu nome.
Os ladrões fizeram empréstimos no valor total de R$ 52,3 mil e transferiram o dinheiro para contas de clientes do próprio Bradesco. “Foram feitas três transferências”, diz à reportagem.
No dia 14 de junho, uma segunda-feira, o engenheiro foi até a sua agência do Bradesco, que fica no Jaraguá, com o boletim de ocorrência e o extrato da conta. “Fui atendido e fizeram um protocolo interno”, afirma.
O leitor relata que, em 28 de junho, o banco respondeu, por email, que os empréstimos não seriam cancelados. O consumidor registrou novas reclamações pelo site do Bradesco.
“Em 12 de julho, o banco reafirmou que os empréstimos não serão cancelados. O Bradesco liberou os empréstimos sem nenhuma verificação e permitiu as transferências de valores altos, que eram totalmente incomuns para o meu histórico de transações. Exijo o cancelamento. É inaceitável o que estão fazendo comigo”, afirma Maldonado.
Instituição promete reembolso
O Bradesco informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que encaminhou correspondência para o cliente Felipe Neves Maldonado com esclarecimentos sobre o assunto.
Em novo contato com o Agora, o leitor afirma que esteve nesta terça-feira (27), em sua agência. “Prometeram depositar o valor total dos empréstimos com os juros cobrados em minha conta-corrente. Vou aguardar.“
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