Paciente critica protocolo anti-Covid na rede da Amil

Cliente diz que foi orientada a tirar máscara na recepção de clínica conveniada

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São Paulo

A coordenadora de eventos Marina Fernandes Lopez, 59 anos, reclama do que considera como falhas no cumprimento de protocolos contra a Covid-19 na rede credenciada da Amil.

Marina, que é moradora do Jardim Aeroporto (zona sul de São Paulo), relata que foi a uma clínica de endocrinologia que atende a rede Amil. Segundo ela, logo na entrada foi possível notar as inadequações.

“Havia uma placa na porta informando que mediriam a temperatura dos pacientes na entrada, mas isso não foi feito. Lá dentro, ninguém respeitava a distância entre um banco e outro. Várias pessoas abaixavam a máscara o tempo todo para comer ou beber água e ninguém fazia nada”, diz.

Marina Fernandes Lopez? faz reclamação contra o atendimento da Amil ( Foto: Arquivo pessoal )

Ela conta que, mesmo com o frio que fazia no dia, optou por aguardar na área externa da clínica. Marina acrescenta que ficou preocupada com a situação pelo fato de ter tomado somente a primeira dose da vacina contra o coronavírus.

A paciente também afirma ter ficado insatisfeita no momento de passar pelo balcão de atendimento. “A recepcionista disse que eu teria de retirar a máscara para validar a biometria. Gostaria de saber quem inventou essa obrigatoriedade sem embasamento médico. A lei diz que é para usar máscara em espaços fechados. Isso é inadmissível.”

Em São Paulo, há um decreto que obriga o uso do item em áreas comuns. Foi fixada multa de R$ 551 para quem descumprir e de R$ 5.278 para o estabelecimento que permitir a permanência de pessoas sem máscara. O valor é aplicado para cada frequentador que estiver sem proteção facial.

Empresa diz cumprir medidas

A Amil informa que entrou em contato com a cliente para prestar esclarecimentos. A empresa afirma que “todas as medidas de distanciamento e prevenção vêm sendo adotadas pela unidade”. Ainda de acordo com a Amil, “o reconhecimento facial visa garantir mais segurança ao beneficiário”.

Marina confirma o contato, mas diz que “em nenhum momento a empresa reconheceu o erro”.

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