Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Consumidor reclama do valor da conta de energia

Leitor afirma que a média de consumo é de R$ 300, mas recebeu fatura de R$ 500

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São Paulo

O comerciante Carlos André Damasceno, 52 anos, do Jardim Alvorada, Butantã (zona oeste), afirma que recebeu uma conta de luz no valor de R$ 509,01, referente ao mês de maio, com consumo de 626 kWh (quilowatts-hora) em sua residência. No entanto, o leitor diz que o consumo médio mensal da casa fica entre 376 e 344 kWh (quilowatts-hora), o que dá de R$ 280 a R$ 300 por mês.

Damasceno conta que os hábitos de sua família não foram modificados no último ano. “Ficamos o dia inteiro fora, não compramos nenhum aparelho eletrônico que justificasse o aumento no consumo. Portanto, não faz o menor sentido esse valor cobrado a mais”, reclama o comerciante.

Carlos André Damasceno reclama do atendimento da Enel - Arquivo pessoal

O leitor relata que entrou em contato com a central de atendimento da concessionária Enel para questionar os valores cobrados, mas reclama que, até o momento, a distribuidora não tomou as devidas providências. “Como era de se esperar, mais uma vez, dentre outros contatos que já fiz com a Enel, nunca fui bem informado. Normalmente, o que recebemos é sempre a resposta de que o valor está correto, ninguém analisa o caso com profundidade. É um descaso com o cliente. Não sei mais a quem recorrer”, reclama.

O comerciante solicita o apoio do Defesa do Cidadão para a busca de uma solução. “Não aceito esse tipo de situação, uma vez que sempre prezo por deixar minhas contas em dia e pagar os meus impostos. Como consumidor mereço ser correspondido de forma adequada”, queixa-se à reportagem.

Distribuidora analisa consumo

A Enel Distribuição São Paulo informa que, após a aferição realizada no medidor de energia no dia 17 de junho, não encontrou problemas no equipamento.

Em análise do histórico de consumo da instalação, a distribuidora identificou que, em abril, a fatura foi calculada pela média dos últimos doze meses e, em maio, foi incluído o acúmulo de consumo, parcelado em duas vezes. A companhia reforça que ambos os procedimentos são autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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