Morador da zona norte, o coveiro Gilson Carlos Barboza, 47 anos, relata que está esperando a chegada de caneta de insulina para o filho Albery, 8, desde abril, mês em que a criança foi diagnosticada com diabetes tipo 1. Quando a família questiona sobre a chegada do item, funcionários da UBS Jardim Maracá dizem apenas que o processo está em andamento e que “demora mesmo para chegar”, relata.
“No começo deste mês, meu filho passou com uma endocrinologista e ela falou que já era para ele ter recebido a caneta de insulina porque outras UBSs da região já tinham recebido”, conta Barboza. Embora todos os documentos da criança tenham sido entregues, uma funcionária da UBS Jardim Maracá chegou a dizer, na semana passada, que não havia nenhum registro em nome do menino.
A caneta de insulina permite maior precisão nas doses e facilidade de manuseio, sendo um dos principais benefícios o fato da agulha ser mais fina do que a utilizada em seringas. Tanto que Albery, em razão das constantes ‘picadas’ para aplicação do medicamento com a seringa, está com pontos de queloide nos braços. “Mesmo cada vez aplicando em um lugar, não teve jeito”, afirma Barboza.
“Sou servidor público, mas não sou ligado a nenhum político e, antes de mais nada, sou um contribuinte que tem direito à saúde”, destaca o leitor. “Peço encarecidamente a ajuda da Defesa do Cidadão para conseguir a caneta de insulina para meu filho.”
Item deve chegar nesta semana
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria Regional de Saúde Sul, da Secretaria Municipal da Saúde, garante que o menino está cadastrado para recebimento da insulina NPH, cujo abastecimento é previsto para esta semana. “A direção da UBS entrará em contato com o responsável pelo usuário após a chegada do insumo para a devida retirada”, completa o comunicado.
Gilson Carlos Barboza confirmou ao Agora que foi contatado pela prefeitura para esclarecimento do prazo.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.