O governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), publicou nesta segunda-feira (2) no Diário Oficial do Estado uma autorização para a contratação de 1.663 agentes de organização escolar que irão atuar nos colégios estaduais em todo o território paulista.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirma que esses 1.663 agentes serão "fundamentais" para garantir a segurança de alunos, professores e demais funcionários durante a volta às aulas em meio à pandemia da Covid-19.
Ainda de acordo com a secretaria, as contratações serão feitas em caráter temporário por aproveitamento de remanescentes de concursos públicos com prazo de validade em vigor ou por meio de abertura de processo seletivo simplificado.
A pasta informa ainda que já deu entrada no processo para a prorrogação dos contratos de outros 1.352 agentes que já atuam na rede.
O valor do salário de agente de organização escolar é de R$ 1.200. Um edital de contratação está previsto para ser aberto na semana que vem.
A secretaria acrescenta que os agentes de organização escolar têm como função zelar pelo bem-estar dos alunos e pela conservação das escolas, orientar os alunos a respeito das normas de conduta previstas no regimento escolar, controlar a movimentação dos estudantes dentro dos colégios e nas imediações e auxiliar na manutenção da disciplina em geral.
"No contexto na pandemia, eles [os agentes] também auxiliarão no cumprimento dos protocolos para a prevenção da Covid-19", diz a secretaria.
A publicação feita nesta segunda também prevê a contratação de 6.338 profissionais ao longo do ano que vem.
Em junho, a pasta também solicitou à PGR (Procuradoria-Geral do Estado) a prorrogação dos contratos de pouco mais de 20 mil trabalhadores temporários, sendo 18.662 professores da categoria O e 1.352 agentes de organização escolar.
Volta às aulas
As aulas na rede estadual e municipal de ensino de São Paulo foram retomadas nesta segunda, após o término do recesso. Os colégios estão autorizados a operar com 100% da capacidade de funcionamento.
Desde abril, todas já estavam abertas para aulas presenciais, porém com o limite de 35% dos estudantes.
As escolas devem manter um distanciamento mínimo de um metro entre os alunos. Apesar do retorno, a presença dos alunos ainda não é obrigatória. Quem preferir não voltar ainda poderá utilizar o ensino remoto ou o material impresso.
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