O bancário Sidney Fernandes Ramires, 54 anos, morador do Jardim Aricanduva (zona leste), reclama da demora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para conceder sua aposentadoria por tempo de contribuição, solicitada em 3 de fevereiro deste ano.
O pedido foi indeferido em 19 de abril, pois o instituto não considerou as contribuições do período de agosto de 1984 a julho de 1986, cujo registro na carteira de trabalho ocorreu por meio da 9ª Junta de Conciliação e Julgamento de São Paulo, em decisão de 1986.
Ramires entrou com recurso em 7 de maio, questionando a negativa do instituto. Porém, o órgão não atualizou o pedido desde então. “Já se passaram mais de cem dias e, até o momento, não há nenhuma novidade no andamento do meu processo”, afirma ele.
O leitor destaca que enviou todos os documentos necessários para comprovar as contribuições, tais como a carteira de trabalho incluindo o registro obtido na Justiça, a certidão de objeto e pé da decisão judicial, entre outros documentos.
No início de agosto, o bancário chegou a reclamar na Ouvidoria do INSS. A única resposta que obteve foi a de que a demora ocorre por causa do “grande volume de processo e pequena quantidade de funcionários” para analisá-los. “A atendente sinalizou para eu continuar acompanhando o processo no site, ou seja, não tem previsão para analisarem o meu recurso”, diz o leitor.
Ramires afirma que está desempregado há 11 meses. “Conto com minha aposentadoria para sobreviver à pandemia e ao desemprego acentuado”, diz.
Conselho irá avaliar recurso
O recurso do segurado foi enviado à Junta de Recursos da Previdência Social, que faz parte da estrutura do Conselho de Recursos. Será agendada uma data para julgamento por parte do órgão. O instituto diz ainda que os processos de recursos são analisados e incluídos em pauta de julgamento de acordo com a ordem cronológica de distribuição. O segurado pode acompanhar o seu caso pelo site ou aplicativo do Meu INSS e pelo telefone 135.
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