O analista de suporte técnico Maurício dos Anjos Oliveira, 44 anos, morador da zona norte, reclama que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) suspendeu o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) indevidamente. Ele se recupera de uma cirurgia e o médico que acompanha o seu caso diz que ele não está apto para voltar ao trabalho.
"Estou fazendo fisioterapia para recuperar o movimento dos dedos e, por causa disso, o médico [pessoal] insiste em continuar com o afastamento. Mas a perícia negou o pedido sem justificativa", detalha.
Em maio, Oliveira sofreu um acidente e lesionou o terceiro dedo da mão esquerda, que teve de ser operado. Desde então, ele recebe o benefício previdenciário, cujo pagamento terminou em setembro. Porém, ao passar pela perícia no início deste mês para prorrogar o auxílio, o perito concluiu que ele pode voltar à ativa.
Ele pede a intervenção do Defesa do Aposentado para que o órgão previdenciário reveja a decisão, uma vez que o médico que está acompanhando seu quadro recomenda que ele não volte à atividade.
"Meu médico está dizendo para eu continuar afastado com base em exames de imagem, mas o INSS, sem um exame mais minucioso, simplesmente pede o meu retorno ao trabalho", critica o segurado.
Oliveira já entrou com um recurso administrativo em busca de reverter o indeferimento do auxílio por incapacidade temporária. No entanto, enquanto espera pelo resultado, está sem renda.
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