Cerca de 55 mil padeiros, de aproximadamente 5.000 padarias e empresas, em São Paulo e na Grande São Paulo, terão reajuste salarial de 11,08%, de acordo com o Sindicato dos Padeiros de São Paulo. A categoria vai receber 7% em novembro, e os outros 4,08% em fevereiro de 2022.
Segundo o sindicato, os 11,08%, que correspondem à inflação do período medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), vão incidir sobre os salários, os pisos salariais e a cesta básica.
Na negociação, houve ainda a manutenção das demais cláusulas da convenção coletiva de trabalho da categoria, garantindo itens como o abono salarial no Dia do Trabalhador da Categoria (Dia do Padeiro, em 13 de junho), a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o vale-refeição.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato, diz que a campanha não foi fácil, principalmente em razão da crise no país, e que foi fundamental a mobilização da categoria nas padarias, empresas e assembleias.
"Uma coisa é certa. É preciso o apoio dos trabalhadores. Um sindicato precisa do apoio de sua categoria. É preciso que os trabalhadores topem fazer a luta pelo reconhecimento e valorização de nossa profissão", afirma ele.
"Precisamos de muita luta para ganhar um melhor sustento para nossas famílias, pois os governantes tratam o nosso povo com descaso absoluto. As pessoas quando não têm responsabilidade e respeito não têm condições de respeitar o direito de ninguém. Toda pessoa que trabalha com o pressuposto chamado mentira não vai a lugar nenhum. E, enquanto essa diretoria estiver aqui, vamos lutar pelos direitos da nossa categoria", diz Pereira.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.