Pode procurar, mas é difícil que se ache no mercado de carros 0 km algum modelo mais divertido do que o Renault Sandero RS por menos de R$ 70 mil.
A versão esportiva do hatch associa o baixo peso com um motor 2.0 16V de 150 cv acoplado a uma transmissão manual de seis marchas. Não é apenas um Sandero com motor forte.
A suspensão é mais baixa e firme, a configuração do câmbio é para privilegiar o desempenho, fora todo o trabalho feito pela Renault Sport, divisão da marca, no sistema de escape, freios, pneus especiais e no visual.
A versão RS se destaca na frente com os filetes de LED no para-choque e pelo friso que, com boa vontade, dá para lembrar um carro de Fórmula 1.
Nas laterais, faixas adesivas ficam na base das portas entre as rodas de 17". A traseira recebeu as lanternas espichadas na reestilização deste ano, mas com o fundo preto. Esse detalhe melhora bastante o visual do Sandero RS.
Por dentro não mudou muito. O hatch continua com detalhes vermelhos no volante, nos bancos e no painel. A maior novidade é que agora, como qualquer Sandero, o esportivo vem com airbags laterais, além dos frontais obrigatórios.
A central multimídia ficou mais conectada, com os sistemas que se conecta a celulares Android e Apple.
O preço relativamente baixo para a proposta do carro, exatos R$ 69.690, se explica pela simplicidade geral do carro. Por dentro, apesar dos detalhes citados, é tão simples quanto a versão 1.0, dos tecidos dos bancos aos plásticos que revestem as portas e o painel.
O motor que ronca e acelera forte --chega a 100 km/h em menos de 8 segundos-- não é nenhum jovem. Já equipou linhas antigas da Renault, como Scénic e Mégane. O resultado disso está no consumo. É difícil fazer uma média melhor do que 6 km/l com gasolina, mas era isso ou pagar mais caro pelo esportivo.
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