Quando a Toyota resolveu mudar o desenho da Hilux, com novos para-choques e detalhes nas lanternas, aproveitou para aumentar a segurança da picape.
Todas as unidades com cabine dupla passaram a contar com equipamentos como airbags laterais e de cortina, controles de estabilidade e de tração e assistente de partida em rampa.
Além disso, a picape recebeu a central multimídia com tela de oito polegadas e aprimoramento no GPS.
Deixou de fora a conexão com celulares, item que já está na Toyota dentro do novo Corolla ou do Yaris, mas tem TV digital que só funciona com o carro parado com freio de mão puxado.
O Agora testou a versão SRX, a mais cara da linha, equipada com motor 2.8 a diesel de 177 cv com transmissão automática de seis marchas e tração 4x4.
Dirigir uma caminhonete deste tamanho em uma cidade como São Paulo não é das tarefas mais simples, mas é uma boa desculpa para, na primeira oportunidade, ir para a estrada.
E são nas curvas que se sente a diferença das picapes atuais, com maior estabilidade e quase o conforto de um carro. Ao chegar na terra, a picape com tração nas quatro rodas vai sem dificuldade, mas lembra aos ocupantes a sua origem trabalhadora.
Crianças ocupadas em seus jogos de celular são atrapalhadas pelos solavancos da caminhonete, que diz a todo momento que só quebra um galho como carro de passeio, mas é mesmo para transportar carga em terreno difíceis.
Mas o consumidor não se importa muito com isso e, por isso, a versão de luxo existe. Por R$ 208.990, dinheiro que poderia comprar um Audi A4 ou um Mercedes Classe C --sedãs mais comprometidos com o conforto--, a versão SRX traz ar-condicionado digital, bancos de couro, piloto automático, rodas 18" e capota marítima para proteger as bagagens da viagem em família que vão dentro da caçamba com capacidade de carregar até uma tonelada de malas.
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