O segmento de utilitários esportivos, tão na moda hoje em dia, tem seus modelos mais vendidos começando na faixa dos R$ 90 mil, caso de Chevrolet Tracker, Volkswagen T-Cross e Jeep Renegade, entre outros.
As marcas francesas, no entanto, tentam atrair essa generosa fatia de consumidores oferecendo produtos mais baratos. A mais recente aposta é a segunda geração do Renault Duster.
Ele parte de R$ 71.790, mas tem a versão topo de linha Iconic a mais chamativa da linha: custa R$ 87.490, ainda abaixo das configurações básicas de seus principais rivais do mercado.
Além do visual renovado, ganhou melhorias no interior e vem com equipamentos como ar-condicionado digital, direção elétrica, controles de tração e estabilidade e central multimídia com espelhamento de celulares, câmeras na frente, atrás e aos lados e bancos de couro.
Peca por não ter airbags laterais, item que a Renault oferece de série em modelos mais baratos, como Kwid, Sandero e Logan.
O motor 1.6 de 120 cv acompanhado do câmbio automático CVT é o grande problema do carro, afinal não entrega nem um desempenho satisfatório e nem um consumo que justifique a falta de força. Com álcool, fez média de 8 km/l.
Na mesma faixa o consumidor pode levar o Citroën C4 Cactus na versão Feel Pack. Por R$ 90.990 ele entrega os airbags laterais, mas não o ar-condicionado automático e somente a câmera de ré.
O desempenho é melhor no 1.6 de 122 cv com transmissão automática de seis marchas, mas o porte menor ajuda nisso, apesar de perder espaço interno e no porta-malas. São 320 litros no Citroën contra 475 l no SUV da Renault.
Faixa disputada
Duster e Cactus, apesar de não figurar entre os SUVs mais vendidos, disputam uma faixa de preço pouco explorada por enquanto, mas ela será ocupada em breve.
A Volkswagen prepara a chegada do Nivus, que deve começar por volta dos R$ 80 mil com um estilo cupê e motores mais modernos.
Na mesma forma a Fiat terá um utilitário baseado no Argo, mas com diferenças de estilo em relação ao hatch compacto no visual e na mecânica.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.