Um cozinheiro de 30 anos foi preso neste domingo (24) acusado de provocar um incêndio na Favela do Cimento, na noite do último sábado na Mooca (zona leste), onde morava. O suspeito nega. Um homem, que estava sem documentos, morreu por conta do fogo.
Segundo a GCM (Guarda Civil Metropolitana), da gestão Bruno Covas (PSDB), o cozinheiro foi visto entrando e saindo de um barraco, que começou a pegar fogo. Perto do local, foi encontrado um galão de gasolina, de 20 litros, vazio. Porém, os guardas afirmaram na delegacia “não terem visto o indiciado carregando o referido galão, nem no momento em que entrou, nem no momento de saída do barraco”, diz trecho do boletim de ocorrência. Mesmo assim, foi dada voz de prisão ao cozinheiro. O 8º DP (Brás) investiga o caso.
A prefeitura cumpriu, ainda no domingo, um mandado de reintegração de posse na favela, após os bombeiros controlarem um incêndio. Segundo a gestão Bruno Covas, foram identificados 215 ocupantes da comunidade, sendo 66 crianças.
Em nota, a prefeitura afirmou que o local onde havia a Favela do Cimento é de “alto risco”. “As famílias foram orientadas a aceitar a rede de acolhimento e a desocupar o local. O município dispõe de uma ampla rede de acolhimento, com vagas adaptadas ao perfil familiar e também para solteiros”, diz trecho de nota.
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