A auxiliar de produção Maria Eudácia dos Santos Barros, 22 anos, foi morta nesta quarta-feira (10) com ao menos cinco tiros quando retornava da escola, onde havia deixado os quatro filhos, em Dumont (331 km de SP). O atirador é seu marido, um pintor de 26 anos, que confessou o crime alegando à polícia que a vítima “estava o traindo”. Ele foi ajudado por um amigo a fugir.
Imagens de duas câmeras de monitoramento mostram Eudácia caminhando pela calçada, quando é surpreendida pelo acusado, que descarrega um revólver calibre 38 contra a cabeça dela, que morreu na hora.
Após matar a mulher, o atirador fugiu em um Citroën C4, guiado pelo amigo.
Segundo a polícia, o pintor mora em Franco da Rocha (Grande SP ), de onde saiu pela manhã, com destino à Dumont. Ele cometeu o feminicídio, quando a vítima é morta pelo fato de ser mulher, por volta das 12h30.
A cerca de 195 quilômetros de Dumont, a Polícia Militar Rodoviária desconfiou da dupla, por volta das 15h, e pediu para o carro encostar, na altura do km 152 da rodovia Anhanguera, região de Limeira (151 km de SP). Segundo o tenente Jivago Moretto, policiais encontraram o revólver dentro do carro. “Ainda não sabíamos sobre o feminicídio”, disse.
Porém, a PM soube, via rádio, sobre do assassinato. Com base no tempo de viagem entre Dumont e Limeira, além da apreensão do revólver, ligou a dupla ao crime. Os amigos foram presos e levados para Dumont.
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