Corpo de criança desaparecida é encontrado em Mongaguá

Menina de 6 anos estava desaparecida desde o dia 17

São Paulo

A Polícia Civil encontrou o corpo de Kauane Cristhiny Soares Rodrigues, 6 anos, em uma vala nesta segunda-feira (22) , em Mongaguá (89 km de SP). A prefeitura da cidade confirmou a identidade da vítima.

Kauane Cristhiny Soares Rodrigues, 6 anos, foi encontrada em uma vala em Mongaguá - Reprodução

A menina estava em casa quando desapareceu, na madrugada da quarta-feira passada (17), afirma a mãe.
Segundo o chefe de investigações Rogério Pinto, da Delegacia Sede da cidade, na manhã desta segunda-feira foi identificado um morador de rua, de 28 anos, que confessou o assassinado de uma criança.

"Ele indicou o local onde o corpinho dela [vítima] estava. Ali encontramos o cadáver", afirma Pinto. "Não temos a informação de outra criança desaparecida na região. Juntando as evidências, tudo levou a crer que seja ela", afirmou.

O policial acrescentou que ainda "não é possível" afirmar o que teria causado a morte da criança ou se ela sofreu abuso sexual.

"O suspeito diz ter 'flashs'. Que se recorda de ter pegado a criança de dentro de casa e, depois, a jogado em uma vala", disse o investigador.

O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, perto de uma linha de trem, na avenida Sorocabana. O local fica a cerca de 5,5 km de distância da área onde Kauane desapareceu. "Vamos aguardar a conclusão da perícia para saber a causa da morte e o tempo que o corpo ficou na vala", disse o investigador.

A mãe de Kauane, uma desempregada de 34 anos, registrou boletim de ocorrência de desaparecimento no dia em que a menina sumiu.

Segundo relatado pela mulher, a família mora em um prédio abandonado, onde funcionava um restaurante. Quando a desempregada foi colocar o irmão de Kauane na cama, notou que a menina havia desaparecido.

A mulher e familiares foram para a rua, em uma madrugada de chuva, mas não encontraram a menina. Por isso, acionaram a polícia.

O sumiço mobilizou a cidade. Cães farejadores auxiliaram nas buscas. Segundo a prefeitura, guardas municipais de três cidades também ajudaram, assim como as polícias Civil e Militar.

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