Os bombeiros afirmaram que a fogueira que explodiu após ser acendida pelo prefeito de Osasco (Grande SP) e a primeira-dama, na última sexta-feira (28), não constava no projeto apresentado pela organização do evento à corporação.
Por conta do acidente, Rogério Lins (Pode) e sua mulher, Aline Lins, permanecem internados, estáveis, no hospital municipal Antônio Giglio. Ambos tiveram queimaduras de 1º e 2º grau, em 14% dos rostos e braços, segundo boletim médico divulgado instantes após a internação do casal.
O capitão explicou que, caso constasse a montagem da fogueira no projeto apresentado, seriam cobradas medidas contra incêndio. “Mas, já que foram constatadas as inconformidades, notificamos os organizadores do evento", afirmou.
O acidente ocorreu no momento em que o casal acendia a fogueira, com uma tocha. Aproximadamente 2.000 pessoas participavam da festa no momento da explosão.
A polícia investiga o que teria provocado o acidente. Em vídeo gravado no hospital, domingo, o prefeito exigiu investigação do caso.
Resposta
Em nota, a gestão municipal disse que a fogueira é tradicional no Arraiá do Servidô, que sempre foi montado e organizado pela mesma pessoa. "O evento foi organizado pela Arena VIP, espaço que conta com AVCB, brigada de incêndio e toda a estrutura necessária para receber o público", diz trecho de nota, diferentemente do que foi afirmado pelos bombeiros.
A empresa Arena VIP não se posicionou sobre a explosão até a publicação desta reportagem.
A prefeitura ainda disse que o estado de saúde do prefeito e da primeira-dama, que também preside o Fundo Social de Solidariedade, “evolui bem”. “Ontem [domingo] foram realizados trabalhos fisioterápicos, suporte nutricional e intervenção psicológica”, ainda diz a nota.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.