Descrição de chapéu Interior

Polícia encontra fábrica de drogas sintéticas em condomínio de Jundiaí

Empresário dono de construtora foi preso acusado de ser o líder do esquema

São Paulo

Um empresário de 41 anos foi preso por volta das 12h desta quinta-feira (29) acusado de produzir drogas sintéticas dentro de um condomínio de luxo em Jundiaí (58 km de SP). A defesa do empresário, que é dono de uma construtora, não foi encontrada pela reportagem.    

Segundo o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), a droga sintética era produzida em dois imóveis, dentro de um condomínio de luxo do bairro Jardim Teresa Cristina. Nos dois locais, segundo a polícia, estavam instalados equipamentos usados em indústrias farmacêuticas para a confecção de comprimidos. Além disso, também foram apreendidos produtos químicos usados para fazer as drogas. A quantidade de drogas e insumos apreendidos não foi informada.

Fábrica de drogas
Empresário mantinha fábrica de drogas sintéticas dentro de condomínio de luxo em Jundiaí (58 km de SP) - Divulgação/Deic

Ainda de acordo com a polícia, investigadores cercaram uma casa de cerca de 300 metros quadrados de área construída, onde além das drogas havia a suspeita de que também fosse um depósito de armas. No entanto, policiais encontraram somente uma pistola calibre 9 milímetros no local. As investigações foram feitas durante cerca de dois meses. 

“A equipe da 6ª Patrimônio abordou o morador, o dono de construtora de 41 anos. Os policiais entraram no imóvel e encontraram os equipamentos e materiais espalhados por todos os cômodos. Inclusive um contava com uma porta-forte”, diz trecho de nota do Deic. 

O empresário, segundo a polícia, admitiu ser dono de todo material usado para fazer as drogas sintéticas. Ele ainda teria indicado outro local, também usado para a fabricação de drogas, localizado em uma chácara a cerca de 25 quilômetros de distância de onde ocorreu o flagrante. No local, que fica na zona rural de Jundiaí, uma obra expandia a capacidade de produção de drogas, acrescentou o Deic.

No momento da prisão, policiais notaram que o suspeito estava com os braços e pernas queimados. Ele informou aos investigadores que as queimaduras foram causadas pela explosão recente de um de seus laboratórios de drogas. 

A construtora do acusado funciona na cidade de Jarinu (68 km de SP). Ele não contava com histórico criminal anterior, disse a polícia. “Apesar do esquema industrial de produção, ele afirmou ser autodidata no assunto”, finaliza nota do Deic.

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