A Prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (26) plataforma digital para fiscalizar as diversas obras subterrâneas executadas pelas concessionárias e empresas privadas nas vias públicas da capital.
Agora, valas e buracos abertos pelas empresas de água, energia elétrica, gás e telefonia nas calçadas, ruas e avenidas da cidade terão datas para iniciar e para terminar os serviços, caso não queiram prejuízo no bolso.
Dos cerca de 130 mil buracos abertos na capital por ano, ao menos 90% deles são originários das empresas terceirizadas, que, ao final, fazem serviço malfeito no pavimento, desde remendos a desníveis nas vias.
Com a publicação do edital nesta quarta-feira (27), as novas obras só serão autorizadas por meio do Geoinfra, sistema informatizado que tornará o processo mais ágil, sem papelada.
Segundo o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, o prazo para autorização das obras será reduzido de 180 dias para 20 dias. No sistema, as empresas terão de colocar todas as informações e os documentos referentes ao serviço.
Ao término, porém, produzirão relatório, com fotos, que mostre o serviço executado para avaliação da prefeitura. As empresas têm até 180 dias para apresentar o mapeamento do subsolo na cidade.
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