Quinze policiais militares estão sendo investigados por suspeita de envolvimento na morte do balconista Kelri Antônio Claro, 23 anos.
A família dele denuncia a ação da Polícia Militar, durante a dispersão de um baile funk, na madrugada de domingo (9), que resultou na morte do rapaz, na região de Itaquera (zona leste da capital paulista).
A PM afirmou que acompanha as investigações do caso e que instaurou um Inquérito Policial Militar. A corporação, no entanto, não informou se os policiais haviam sido afastados das ruas até a conclusão desta edição.
Segundo a mãe de Claro, uma costureira de 60 anos, PMs teriam usado bombas para dispersar um baile funk, na altura do número 2 da avenida Caititu. A ação, de acordo com a polícia, provocou "um grande tumulto e correria entre os frequentadores."
Enquanto pessoas corriam em uma viela, a mulher afirma que um PM atirou ao menos duas vezes, atingindo Claro, que morreu.
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