Lixeiras estão sem sacos e quebradas

Equipamento de metal verde, fixado em postes, também estava cheio de lixo em algumas vias da região central da capital

São Paulo

Contribuir com a limpeza de ruas e avenidas e não jogar o lixo no chão é um desafio na região central de São Paulo. Existe uma boa oferta de lixeiras, mas a maioria delas está amassada, quebrada, lotada de lixo dentro e fora ou sem sacos de lixo. Essa foi a situação que o Vigilante Agora encontrou ao percorrer nove distritos da região central na segunda-feira passada, dia 3 de fevereiro.

Na região central, a maioria das lixeiras encontradas pelo Vigilante é de metal, na cor verde, amarradas em postes de concreto ou de metal. Apenas em alguns distritos, como na Liberdade e no Brás, foram encontradas lixeiras de plástico, de ferro ou de arame.

Descontando as lixeiras que estavam em bom estado, o Vigilante encontrou 72 lixeiras amassadas ou quebradas. Muitas delas estavam com a parte de metal levantada, deixando o saco plástico solto.

A rua Bela Cintra, na Consolação, foi onde foram encontradas mais lixeiras amassadas ou quebradas: dez no total. Outras cinco na mesma rua estavam sem saco de lixo e uma estava com muito lixo dentro.

Outras 107 lixeiras estavam sem saco de lixo na região central. Somente na avenida Brigadeiro Luís Antônio, sentido centro, na Bela Vista, foram encontradas 18 delas sem os sacos plásticos, o que dificulta o trabalho das equipes de varrição e limpeza de ruas. Sem o saco, dizem os garis, é necessário colocar a mão dentro para retirar o lixo.

Para quem passa na rua, a situação das lixeiras também incomoda. “A gente até encontra lixeira, ninguém pode falar que não tem, pelo menos aqui na região central. Mas o que a gente percebe é que falta manutenção, falta cuidado”, disse o motorista Valdir da Silva Gomes, 47 anos.

O lixo fora das lixeiras é outro problema encontrado por quem passa em algumas ruas comerciais da região central. Na rua Tabatinguera, na Sé, por exemplo, as lixeiras próximas das esquinas da rua Silveira Martins estavam lotadas de lixo dentro e fora, o que é comum acontecer, segundo comerciantes locais.

RESPOSTA

A Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), gestão Bruno Covas (PSDB), disse em nota que os serviços de varrição e a reposição de sacos das papeleiras são realizados diariamente nos locais apontados pela reportagem.

Segundo a Amlurb, na Subprefeitura da Sé existem 5.302 lixeiras, e devem ser instalados mais 21 mil equipamentos na região.

A empresa ressalta na nota que conta com colaboração da população para manter os equipamentos públicos em bom estado. Em casos de vandalismo ao patrimônio público, a legislação municipal prevê multa de R$ 325,66. 

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