A coleta seletiva aumentou 14% no último mesma na cidade de São Paulo. Os dados foram divulgados pela Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), e levam em conta apenas a coleta domiciliar.

O crescimento é referente ao mesmo período do ano passado e os dados foram levantados pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana.

Segundo o a administração municipal, o crescimento da coleta seletiva ocorreu por causa do período de isolamento social. Além disso, segundo a prefeitura, "ações de educação ambiental que são trabalhadas durante o ano, como as do movimento Recicla Sampa" também contribuíram para a alta no indicador.

A gestão da capital paulista afirma ainda que "o serviço de coleta domiciliar (comum e seletiva) segue normalmente e sem alterações na cidade de São Paulo".

Covid e a coleta de lixo

Embora os coletores de lixo sigam trabalhando durante a pandemia do novo coronavírus, a prefeitura afirma que os equipamentos de segurança ainda estão sendo fornecidos.

O texto divulgado pela administração municipal diz que "os caminhões de coleta também estão recebendo galões de água para que os coletores lavem as mãos durante o expediente. A instalação que ocorre de maneira gradativa em toda a frota de coleta e deve permanecer por tempo indeterminado".

A limpeza urbana da cidade conta com cerca 16 mil funcionários, dos quais 11 mil de zeladoria urbana e 5.000 de coleta domiciliar.

Segundo o documento, "todos os agentes de limpeza utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como uniformes, luvas, protetor auricular, bota couro/borracha, avental e viseira. Além dos EPI’s, os funcionários que trabalham na região da cracolândia também utilizam as máscaras do modelo PFF2".

"Até o momento, cerca de 20 veículos já estão reproduzindo pelas vias da cidade recomendações para que a população reforce os sacos de lixo para evitar que os coletores tenham contato com possíveis resíduos contaminados", diz texto divulgado pela gestão.