Um motorista terceirizado de 31 anos foi preso após ser flagrado desviando cinco sacos plásticos de alta resistência, usados pelo serviço funerário municipal da capital paulista, por volta das 12h desta quarta-feira (15), na Vila Guilherme (zona norte). O material é usado para envolver cadáveres, principalmente mortos por causa do novo coronavírus.
Segundo Patrícia Escórcio Camilo de Souza, delegada assistente da 2ª Delegacia Fazendária do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), um coordenador do serviço funerário recebeu há cerca de dez dias uma denúncia anônima afirmando que um prestador de serviços estaria desviando os sacos e os vendendo por preços “exorbitantes”.
“Levantamos que somente a prefeitura conseguiu adquirir este tipo de material, atualmente comprado pelo governo por R$ 51. As investigações apontaram que o suspeito vendia os sacos entre R$ 500 e R$ 700 a unidade”, afirmou a delegada, acrescentando investigar quem compraria os produtos, incluindo funerárias particulares.
Por volta do meio-dia desta quarta, investigadores fizeram campana na rua Botumirim, quando flagraram o motorista retirando cinco sacos de alta resistência de um carro funerário e colocando os itens em seu veículo particular. Ele foi preso em seguida.
No momento da prisão, ele teria alegado que colocou os sacos em seu carro para “posteriormente decidir o que fazer” com eles.
O caso foi registrado como peculato (quando funcionário público usa o cargo para benefício próprio) na 2ª Delegacia de Investigações sobre Crimes contra a Fazenda do DPPC.
Resposta
O Serviço Funerário, ligado à prefeitura de São Paulo, gestão
O governo municipal acrescentou que o suspeito não prestará mais serviços à autarquia.
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