Três suspeitos foram presos no momento em que tentavam entrar no cofre de uma agência da Caixa Econômica Federal, por volta das 13h deste sábado (15), no Campo Limpo (zona sul da capital paulista). Nenhum dinheiro foi levado.
O trio tentava acessar ao cofre do banco perfurando o teto do estacionamento que dá acesso à agência, de acordo com a polícia. A defesa dos suspeitos não foi localizada até a publicação desta reportagem.
A equipe de segurança identificou uma movimentação suspeita no estacionamento subterrâneo da agência e, por isso, acionou à Polícia Militar. Quando os agentes chegaram no local, abordaram os três homens quando eles pintavam com tinta amarela faixas desgastadas que delimitam as vagas para veículos no local.
Eles teriam argumentado, segundo a PM, que estavam fazendo obras de reparo no estacionamento. Enquanto isso, um policial vistoriou o local e localizou uma furadeira industrial instalada, em funcionamento, no exato local onde fica o cofre. O equipamento já havia perfurado a laje que antecede a blindagem que resguarda o dinheiro da agência, segundo a polícia.
A PM também constatou que o carro usado pelos suspeitos, um Chevrolet Prisma, estava com placas adulteradas. Isso foi feito, acrescentou a corporação, para que o carro não fosse identificado pelas câmeras do projeto Radar ao trafegar pelas vias da cidade.
Os suspeitos foram entregues à Polícia Federal, que assumiu as investigações da tentativa de furto ao cofre da agência da Caixa.
Capital concentra mais de 70% dos roubos a banco
A capital paulista registrou dez roubos a bancos no primeiro semestre deste ano. No estado de São Paulo, foram 14 crimes do tipo, fazendo com que a cidade de São Paulo concentre 71% dos casos.
Entre janeiro e junho do ano passado, foram registrados no estado 11 roubos a bancos. Comparados às 14 ocorrências do primeiro semestre deste ano, houve 27,2% de aumento neste tipo de crime. Os dados são da SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), sob gestão João Doria (PSDB).
Resposta
A Caixa Econômica Federal afirmou, em nota, que nenhum funcionário do banco estaria envolvido no caso. O banco acrescentou repassar detalhes sobre crimes sofridos "exclusivamente às autoridades policiais, as quais presta irrestrita colaboração nas investigações".
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