Metrô de SP instala gradil para tentar controlar aglomeração em plataforma na Sé

Bloqueio na estação está sendo realizado durante horário de pico matutino no sentido Jabaquara da linha 1-azul

São Paulo

Os passageiros da estação Sé do metrô, que descem as escadas para embarcar sentido Jabaquara na linha 1-azul, passaram a encontrar gradis que impedem o acesso aos vagões centrais do trem. A medida foi adotada para tentar redistribuir passageiros para as extremidades da composição e evitar aglomerações na plataforma.

Os gradis são móveis e cercam o local durante o horário de pico da manhã, entre 6h30 e 9h. No local há faixas que orientam os passageiros a embarcarem pelas áreas laterais e mais livres da plataforma.

Metrô de São Paulo instalou gradis para tentar controlar o fluxo de pessoas na Estação Sé. - Tv Globo / Reprodução

Segundo o Metrô, da gestão João Doria (PSDB), o bloqueio é uma estratégia operacional que visa diminuir a concentração de pessoas na região central de embarque. “Antes, alguns passageiros desciam correndo as escadas (rolantes ou fixas) e queriam forçar o embarque nos carros intermediários (a composição tem seis carros). Este comportamento causava risco de acidentes”, diz a empresa, em nota.

O Metrô também afirma que a medida só é adotada neste período e plataforma devido ao “ao expressivo fluxo de passageiros que embarcam no sentido Jabaquara”. A empresa também disse que “vem monitorando ininterruptamente o sistema nos horários de pico e vale para evitar concentração de passageiros” desde março.

Em junho, o Ministério Público de São Paulo e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo enviaram recomendações ao Metrô, SPTrans, EMTU, CPTM, Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, sobre o funcionamento do transporte público durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o MP-SP, o distanciamento entre passageiros e a adoção da frota integral fazem parte das medidas que visam “garantir o máximo de prevenção possível em coletivos e vagões e, ainda, em ambientes de estações, terminais e plataformas”.

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