Um homem, que não teve identidade informada pela polícia, morreu após supostamente esfaquear um policial militar, de 37 anos, por volta da 1h30 desta sexta-feira (9), na região da Sé, centro da capital paulista.
Policiais militares participavam de uma ação, na rua Doutor Tomaz de Lima, quando um deles foi surpreendido, de acordo com o boletim de ocorrência, “com uma facada que acertou sua mão”, diz trecho do documento policial. Não foram dados detalhes sobre a ação realizada pelos PMs.
Após a suposta facada, “os demais PMs tiveram que intervir e balearam o suspeito”, diz outro trecho do boletim de ocorrência, sem também especificar quantos policiais atiraram, nem quantos disparos foram feitos. O suspeito morreu no local. O PM ferido foi encaminhado ao hospital Cruz Azul. Ele foi submetido a uma cirurgia e passa bem, de acordo com a corporação.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), o caso foi registrado como lesão corporal e morte decorrente de intervenção policial no 8°DP (Brás) e será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O caso também é apurado por meio de um inquérito policial militar.
Mortes provocadas por PMs em serviço sobem 15%
Entre janeiro e junho deste ano, ao menos 181 pessoas morreram, na capital paulista, em decorrência de supostos tiroteios trocados com policiais militares em serviço. No mesmo período do ano passado, foram 157, representando uma alta de 15%. Os dados são da SSP.
Já no estado, foram 425 mortes, provocadas por PMs em serviço, nos seis primeiros meses deste ano. Ante os 358 casos do mesmo período do ano passado, houve também um aumento, neste caso de 21,5%.
O número de policiais militares feridos em serviço também cresceu, tanto na capital como no estado. Respectivamente, foram 30 e 33 (10%) e 57 e 62 (8,7%).
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