A Secretaria Estadual da Saúde, gestão João Doria (PSDB), afirmou neste sábado (16) que o estado de São Paulo está pronto para o início da vacinação contra Covid-19.
Em entrevista à rádio CBN, também na manhã deste sábado, o secretário Jean Gorinchteyn afirmou, segundo a emissora, que a vacinação contra a Covid-19 pode começar já nesta segunda-feira (18), caso a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove neste domingo o uso emergencial da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac Biotech, que está sendo produzida em parceria com o Instituto Butantan.
A informação de que o estado está pronto para iniciar a vacinação foi dada pela secretaria à reportagem por telefone, mas sem confirmar a data de segunda-feira citada pelo secretário pela manhã.
O governador João Doria, entretanto, agendou um pronunciamento para as 17h deste domingo, no Hospital das Clínicas (zona oeste), logo após a reunião dos técnicos da Anvisa.
Na sexta-feira (15), o Ministério da Saúde enviou um ofício ao Butantan pedindo a entrega de 6 milhões de doses da Coronavac para o governo federal. O instituto disse que vai enviar o que foi solicitado, mas reafirmou seu posicionamento sobre qual a quantidade ficará em São Paulo.
Em nota, na tarde deste sábado, o instituto disse que recebeu novo ofício do Ministério da Saúde na noite anterior e que avalia o documento.
O governo Doria planejava iniciar a vacinação no próximo dia 25 com grupos prioritários, que incluem profissionais de saúde, idosos, índios e quilombolas, mas admitiu antecipar a imunização e seguir o plano nacional de vacinação. A ideia é que 9 milhões de pessoas sejam vacinadas no estado na primeira fase até março.
Para que o imunizante chegue às 645 cidades do estado, caminhões farão cerca de 70 rotas semanais. Os veículos terão monitoramento de temperatura e rastreamento. Ao sair do Instituto Butantan, as doses partirão do Centro de Distribuição e Logística do Estado.
De lá, serão enviadas semanalmente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes. No caso das 445 cidades com população menor, as vacinas vão para pontos de armazenamento regionais, onde as prefeituras farão a retirada.
O estado tem 5.200 pontos de vacinação, número que, segundo o governo, chegará perto de 10 mil, já que também serão usados locais como escolas, quartéis, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias, shoppings centers, estádios de futebol e sistemas drive-thru.
Na capital, a gestão Bruno Bruno Covas (PSDB) afirma que serão 3 mil postos e a cidade receberá 600 mil doses diárias.
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