Martine Grael e Kahena Kunze chegam a Tóquio favoritas ao bi
Dupla da classe 49erFX conquistou o ouro na Rio-16 e ainda venceu evento-teste no Japão
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Após conquistar a vaga do Brasil na classe 470 para Londres-2012, ao lado de Isabel Swan, a velejadora carioca Martine Grael, filha do bicampeão olímpico Torben Grael, acabou perdendo a disputa interna para a parceria Ana Barbachan e Fernanda Oliveira e não foi às Olimpíadas.
Para tentar chegar à Rio-2016 com chances de pódio, ela se uniu à colega de adolescência Kahena Kunze, filha de Cláudio Kunze, campeão mundial júnior da Classe Pinguim nos anos 1970. A escolha não podia ter sido mais acertada. A dupla, então, passou a conquistar ótimos resultados na Classe 49erFX, como a prata nos Mundiais de 2013 e 2015 e ouro em 2014.
O entrosamento foi tão grande que elas receberam o prêmio de melhores velejadoras do mundo em 2014.
Por isso, natural que chegassem à Rio-2016 como favoritas, ainda mais porque a baía de Guanabara era o quintal de casa para elas. E a medalha de ouro foi conquistada com muita festa.
O novo ciclo olímpico se iniciou com a meta do bi em Tóquio-2020, mas a classe se mostrou ainda mais equilibrada. Martine e Kahena ganharam mais duas pratas nos Mundiais de 2017 e 2019, um quarto lugar em 2018 e só um 12º em 2020.
Porém, 2021 começou com a dupla novamente em grande fase, com o título da Regata Internacional de Lanzarote (ESP) e o bronze no Campeonato de Vela de Cascais (Portugal). Em junho, em outro torneio na cidade portuguesa, elas chegaram à regata da medalha em quarto, mas Kahena sentiu-se mal com um resfriado e elas desistiram.
Campeãs em 2019 do evento-teste na ilha de Enoshima, local da competição olímpica, elas já sabem o caminho do bicampeonato. A primeira regata de Martine e Kahena será na próxima terça-feira (27) e a regata da medalha, dia 2 de agosto.
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