Primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos, o canoísta Isaquias Queiroz quer mais. Dono de duas pratas (canoa individual e de duplas 1.000 m) e de um bronze (canoa individual 200 m) no Rio, em 2016, o baiano de 27 anos só competirá em duas provas —já que a classe C1 200 m saiu do programa olímpico—, mas o objetivo é levar o inédito ouro para casa.
Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus, que cancelou competições da modalidade, foi capaz de parar o brasileiro. Em 2019, ele levou o ouro no Pan-Americano de Lima, no peru, e também no Mundial da Hungria, ambos no individual, tornando-se um dos fortes candidatos ao topo do pódio em Tóquio.
Depois de uma vida repleta de desafios individuais —de queimadura grave à perda do rim ao cair de uma árvore— e profissionais —pensou em abandonar a canoagem por falta de incentivo e reconhecimento—, Isaquias ainda perdeu, em 2018, o técnico espanhol Jesús Morlán, responsável por elevar o nível da canoagem de velocidade no Brasil, vítima de um tumor no cérebro.
Ainda assim, Isaquias mantém a confiança. Afinal, superar as adversidades é a sua especialidade.
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