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Mundo olímpico: Vôlei rumo ao pódio em Tóquio

Seleção masculina chega como favorita, e feminina pode surpreender favoritas

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São Paulo

Na Olimpíada Rio-2016, a seleção brasileira feminina de vôlei chegou como uma das grandes favoritas ao ouro, mas foi eliminada nas quartas de final pela China, que acabou levando o título. Já a seleção masculina não tinha muitas perspectivas, com um grupo renovado, mas surpreendeu e subiu no lugar mais alto do pódio pela terceira vez.

O oposto Wallace, um dos destaques da seleção brasileira, festeja uma vitória na Liga das Nações deste ano
O oposto Wallace, um dos destaques da seleção brasileira, festeja uma vitória na Liga das Nações deste ano - 23.jun.21 - FIVB/Divulgação

Nos Jogos deste ano, em Tóquio, as duas seleções brasileiras chegam em situações invertidas.

A equipe de Zé Roberto Guimarães passa por um período de renovação, com a ausência dos pilares que levaram ao bicampeonato olímpico em Pequim-08 e Londres-12, como as centrais Fabiana e Thaísa, a oposta Sheilla e a ponta Jaqueline. Mas o grupo atual já mostrou sua força ao ficar com o vice-campeonato da Liga das Nações, na semana passada. A equipe ainda tem muito a melhorar e a medalha de ouro em Tóquio é possível, mas precisará de sorte para evitar a favorita China no caminho.

No time masculino, a situação é outra. Com a volta do técnico Renan Dal Zotto, recuperado de Covid, o grupo chegará aos Jogos com o status de campeão da Liga das Nações, mostrando uma consistência técnica de dar inveja aos adversários.

Com Leal, cubano naturalizado brasileiro, e Lucarelli nas pontas, Wallace como oposto, Bruninho no levantamento e os centrais Lucão e Maurício Souza, além do líbero Thales, a seleção é a favorita para ganhar o quarto ouro.

Na decisão da Liga das Nações, contra a Polônia campeã mundial, o que me surpreendeu foi a concentração dos brasileiros. A força mental foi tamanha que os rivais, após vencerem o primeiro set praticamente sem erros, perderam-se com o foco brasileiro e foram dominados no fim. Ouro à vista!

Marcelinho Huertas tenta passar por marcador da Tunísia na estreia do Pré-Olímpico, em Split, na Croácia
Marcelinho Huertas tenta passar por marcador da Tunísia na estreia do Pré-Olímpico, em Split, na Croácia - CBB/Divulgação

Com a seleção feminina fora dos Jogos, a seleção masculina de basquete iniciou o Pré-Olímpico nesta terça (29) para tentar levar o basquete nacional em Tóquio. A estreia foi com vitória por 83 a 57 sobre a Tunísia. Era o que o técnico Aleksandar Petrovic queria, o que já deve garantir a vaga nas semifinais. O problema vai ser contra a anfitriã Croácia nesta quarta (30).

Uma vitória é importantíssima para evitar na semifinal o primeiro da outra chave, que tem Alemanha, Rússia e México. Dos seis times participantes, apenas o campeão torneio vai a Tóquio. Não é uma tarefa nada fácil!

Claudinei Queiroz
Claudinei Queiroz

49 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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