Descrição de chapéu feras de tóquio

Shelly-Ann Fraser-Pryce voa nas pistas após ser mãe

Bicampeã olímpica nos 100 m, jamaicana chega a Tóquio como a 2ª mais rápida da história

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São Paulo

A carreira da atleta mulher muitas vezes se vê afetada após a maternidade, mas não foi isso o que aconteceu com jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, 34. Muito pelo contrário. Campeã olímpica dos 100m rasos em Pequim-2008 e Londres-2012, além de bronze na Rio-2016, ela fez a distância no mês passado em 10s63, o melhor tempo da prova nos últimos 32 anos, o que a torna ainda mais favorita ao tricampeonato.

Shelly-Ann Fraser-Pryce comemora após vencer os 100 m rasos da etapa do Qatar da Liga de Diamante, em maio
Shelly-Ann Fraser-Pryce comemora após vencer os 100 m rasos da etapa do Qatar da Liga de Diamante, em maio - Karim Jaafar - 28.mai.21/AFP

Ela é agora a segunda mais rápida de todos os tempos, atrás apenas da americana Florence Griffith-Joyner, recordista mundial que fez 10s49, 10s61 e 10s62 em provas disputadas em 1988.

Antes de o filho Zyon nascer, em 2017, o melhor tempo de Shelly-Ann havia sido 10s70, conquistado em 2012, em seu país. Desde então, seus melhores tempos foram 10s98 em 2018, 10s71 em 2019 e agora 10s63.

Suas principais concorrentes ao topo de pódio em Tóquio eram a compatriota Elaine Thompson-Herah (10s71) e a norte-americana Sha'Carri Richardson (10s72), mas a segunda foi pega no exame antidoping com a substância THC (maconha), e foi suspensa.

Então, a Pequeno Foguete, como é chamada, tem apenas a companheira de treinos no retrovisor.

Shelly-Ann também tem tudo para aumentar sua galeria de conquistas. Além das três medalhas nos 100m rasos, ela também já soma uma prata nos 200m (Londres-2012) e outras duas pratas no 4x100m, em Londres-2012 e Rio-2016. Em Campeonatos Mundiais, são 9 ouros, 4 deles na disputa dos 100m rasos.

No Japão, certamente subirá mais de uma vez ao pódio. Para felicidade de Zyon.

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