Internet para todos

A Prefeitura de São Paulo anunciou que vai expandir o programa Wi-Fi Livre, que oferece internet grátis em parques e praças de toda a capital.

Mas como estão os 120 pontos já disponíveis? Munido de uma ferramenta que testa a velocidade da conexão, o Vigilante Agora percorreu 20 locais para conferir a qualidade do serviço.

Em 8 deles --3 na região central-- não havia nenhum sinal. Em outros 8, até se conseguia algo, mas uma simples pesquisa no Google demorava mais de um minuto. Em apenas 4 espaços, como na praça Sílvio Romero, no Tatuapé (zona leste), a conexão estava boa.

A gestão Bruno Covas (PSDB) também promete requalificar, até o fim do ano, todos os pontos existentes --como a mesma praça no Tatuapé, que já foi modernizada. A novidade poderia ser mais bem divulgada: houve gente que ficou surpresa ao saber, pela reportagem, que a rede agora funciona bem. Após tantas falhas, muitos já haviam desistido.

Placa indica Wi-Fi Livre na praça Padre Damião, na Vila Prudente, na zona leste - Rivaldo Gomes/Folhapress

Internet grátis na rua é tendência mundial nas grandes cidades, e São Paulo não pode ficar de fora. Longe de ser um luxo, é um benefício relevante para uma sociedade cada vez mais conectada.

A administração municipal, portanto, acerta ao investir na expansão de mais 501 pontos de acesso. É claro que, antes disso, precisa resolver o problema onde o serviço já está disponível. As operadoras, diz a prefeitura, serão notificadas sobre as falhas encontradas.

Bem que a gestão Covas poderia aproveitar e cuidar, também, dos telecentros. Os usuários desses espaços sofrem com a lentidão dos computadores. A promessa, mais uma vez, é modernizá-los.

Seja na rua ou nos telecentros, a internet pública é muito bem-vinda.

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