Após quatro anos sem um único caso de sarampo, a cidade de São Paulo enfrenta um surto da doença. Já são 32 registros confirmados, e outras 148 suspeitas estão sendo investigadas.
O sarampo é uma doença grave e contagiosa. Pode ser transmitida por meio de contato direto com secreções do paciente ou pelo ar. Febre alta, tosse e manchas na pele são alguns dos sintomas.
Uma campanha de vacinação nos postos municipais de saúde já começou e vai até 12 de julho. Vacinar-se agora é fundamental para quem deixou de tomar a segunda dose da tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba.
O sarampo também atinge outras regiões. O Brasil, inclusive, perderá o status de país livre da doença por não conseguir interromper a sua transmissão.
As campanhas de vacinação do SUS têm reconhecimento internacional. No entanto, o país amarga uma queda histórica na imunização --e não só no sarampo. As aplicações em bebês e crianças atingiram o nível mais baixo em 16 anos.
Falta de tempo, horários limitados dos postos e mais mulheres no mercado de trabalho estariam entre os motivos que explicam o retrocesso. Outro problema é o avanço de fake news na redes sociais, com teorias absurdas de que as vacinas podem provocar doenças.
Uma espécie de "movimento antivacina" se espalhou pelo mundo, e alguns países tomaram medidas drásticas. Na Alemanha, um projeto de lei quer multar pais que não vacinarem seus filhos; já na Itália, as crianças serão impedidas de se matricular nas escolas.
O importante mesmo é que todos cumpram as suas responsabilidades, principalmente os pais: vacinar é uma questão de saúde pública.
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