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Caneladas do Vitão: A hora da verdade para São Paulo e Palmeiras

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São Paulo

Tá na hora, tá na hora, tá na hora de brincar, pula-pula, bole-bole, se embolando sem parar... Alô, povão, agora é fé! Acabou a brincadeira! Depois de 12 rodadas classificatórias e uma espécie de esquenta nas quartas de final, amanhã, às 18h, no Morumbi, começa, à vera, o Campeonato Paulista.

A partir de agora, vale muito! O São Paulo, que não aguenta mais colecionar fiascos e ser eliminado em mata-matas, recebe o Palmeiras, que precisa justificar, na hora da verdade e contra um rival tradicional, o grande investimento feito no farto, badalado e caro elenco.

Ricardo Goulart treina na Academia de Futebol; o badalado Palmeiras tem de passar pelo São Paulo e brigar pelo título do Estadual sem "chororô"
O badalado Palmeiras de Ricardo Goulart tem de passar pelo São Paulo e brigar pelo título do Estadual sem "chororô" - Cesar Greco - 26.jan.19/Ag. Palmeiras/Divulgação

Com todo o respeito à numerosa rapaziada que adora passar um pano, não é uma goleada isolada contra o Novorizontino (com o VAR camarada na não expulsão de Felipe Melo e na marcação de uma penalidade) que avaliza o acerto na temporada palestrina. Muito menos duas vitórias sobre o Ituano, com uma grande atuação na primeira delas, no Morumbi, são suficientes para chutar uma década de má fase e acabar com o retrospecto de freguesia em mata-matas para os principais rivais.

Se quiser convencer a torcida, o São Paulo precisa de algo mais. E o primeiro passo é eliminar o badalado Palmeiras e, depois, tentar dar a volta olímpica e conquistar o Paulista, algo que não consegue desde o longínquo 2005. E o Verdão, que, dos clássicos que fez na temporada, só venceu o São Paulo (empatou com o Peixe em 0 a 0 e perdeu para o Timão por 1 a 0, ambos atuando no Allianz Parque!), tem que confirmar o favoritismo, passar bem pelo Tricolor e, venha quem vier na decisão, Santos ou Corinthians, esquecer o chororô e levantar o “Paulistinha”.

Vamos, São Paulo!

Forza, Palestra!

Viva o mata-mata!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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