Joga bola, joga bola, jogador, pula, pula, cai, levanta, sobe, desce, corre, chuta, abre espaço, vibra e agradece, olha que a cidade toda ficou vazia nessa tarde bonita só pra te ver jogar... Alô, povão, agora é fé! O VAR é um lixo (essa culpa eu também não carrego!), os sistemas táticos privilegiaram a defesa, mas, com todo o respeito à arbitragem (todo o circo eletrônico inclusos), à tática, aos técnicos e ao grande elenco envolvidos na decisão paulista, jogador de futebol ainda é o principal elemento do jogo e quem, normalmente, faz a diferença. E é por isso, principalmente, que o Paulistão é fraco: faltam, assim mesmo, no plural, bons jogadores.
Relembremos o que aconteceu no 0 a 0 de domingo. O corinthiano Júnior Urso, que estava no Guangzhou, saiu com meia hora de jogo; o tricolor Hernanes, que até o ano passado era jogador do Hebei Fortune, voltou para o segundo tempo. E o Timão, que fazia um jogo mais equilibrado, perdeu o controle do meio e o poder de infiltrar com a entrada de Richard no lugar de Urso, e o São Paulo melhorou muito quando o centroavante Carneiro deu lugar ao meia Hernanes.
A melhora tricolor não foi porque saiu um atacante e entrou um meia, mas porque foi sacado um falso atacante por um jogador de verdade. Richard, que também é volante como Júnior Urso, tem bem menos recursos que o titular.
Resumo: o Brasil precisa, para ontem, melhorar o calendário, a arbitragem (a real e a eletrônica), necessita de novidades táticas, mas o mais chocante é que atletas mais para o fim do que para o auge da carreira, que estavam sumidos na China, sem mercado no primeiro escalão da bola, casos de Urso e Hernanes, fazem muita diferença no melhor estadual do país.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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