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Caneladas do Vitão: O bode da sala dos inúteis que vivem para aparecer

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É que Narciso acha feio o que não é espelho... Alô, povão, agora é fé! Clayson, o melhor jogador de linha do Corinthians nas quartas, nas semifinais e no 0 a 0 do Morumbi, atuará em Itaquera, na finalíssima paulista. E é justo e obrigatório!

Atacante Clayson vai ser julgado nesta quarta-feira pelo TJD da Federação Paulista, mas deve jogar a final do Paulista
Atacante Clayson vai ser julgado nesta quarta-feira pelo TJD da Federação Paulista, mas deve jogar a final do Paulista - Daniel Augusto Jr. - 23.abr.18/Ag. Corinthians/Divulgação

O atacante não foi expulso e não ofendeu o supervalorizado soprador de apito Raphael Claus em campo. Sua punição, por um desabafo interno exposto por uma barbeiragem da TV Corinthians, seria surreal até para o nosso nonsense padrão! O vídeo de Clayson foi o motivo encontrado (achariam outro se necessário) para o circense e exibido TJD aparecer na reta final como acontece todo ano, comportamento repetido, em nível nacional, pelo STJD. Não é privilégio corinthiano, é só lembrar o circo dos julgamentos do palmeirense Moisés e do santista Gustavo Henrique, “punidos” e liberados, sob efeito suspensivo. O peixeiro, inclusive, foi o autor do gol da inútil vitória sobre o Timão.

Após a era da “pós-notícia”, vivemos a era da “não notícia”. O “não apedrejamento, a “não punição” da “não ofensa”. Colocaram o bode na sala (o julgamento), tiraram (adiaram), recolocaram (vai ser hoje) e ele será absolvido (provável), ou “punido” e atuará com efeito suspensivo. E o TJD, que não deveria existir, foi quatro vezes notícia por não notícia.

E pensar que quando o Sócrates impediu o tri são-paulino, em 1982, a defesa da Democracia, estampado na camisa alvinegra, era o grande fato, ou, em 1998, quando o Tricolor impediu o bi do Timão, a notícia era o retorno decisivo de Raí...

Carlos Drummond de Andrade: “Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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