É que Narciso acha feio o que não é espelho... Alô, povão, agora é fé! Clayson, o melhor jogador de linha do Corinthians nas quartas, nas semifinais e no 0 a 0 do Morumbi, atuará em Itaquera, na finalíssima paulista. E é justo e obrigatório!
O atacante não foi expulso e não ofendeu o supervalorizado soprador de apito Raphael Claus em campo. Sua punição, por um desabafo interno exposto por uma barbeiragem da TV Corinthians, seria surreal até para o nosso nonsense padrão! O vídeo de Clayson foi o motivo encontrado (achariam outro se necessário) para o circense e exibido TJD aparecer na reta final como acontece todo ano, comportamento repetido, em nível nacional, pelo STJD. Não é privilégio corinthiano, é só lembrar o circo dos julgamentos do palmeirense Moisés e do santista Gustavo Henrique, “punidos” e liberados, sob efeito suspensivo. O peixeiro, inclusive, foi o autor do gol da inútil vitória sobre o Timão.
Após a era da “pós-notícia”, vivemos a era da “não notícia”. O “não apedrejamento, a “não punição” da “não ofensa”. Colocaram o bode na sala (o julgamento), tiraram (adiaram), recolocaram (vai ser hoje) e ele será absolvido (provável), ou “punido” e atuará com efeito suspensivo. E o TJD, que não deveria existir, foi quatro vezes notícia por não notícia.
E pensar que quando o Sócrates impediu o tri são-paulino, em 1982, a defesa da Democracia, estampado na camisa alvinegra, era o grande fato, ou, em 1998, quando o Tricolor impediu o bi do Timão, a notícia era o retorno decisivo de Raí...
Carlos Drummond de Andrade: “Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.