Não foi com futebol alegre e vistoso, mas o Santos se classificou na noite desta quarta-feira (24) às oitavas de final da Copa do Brasil em dia de Jorge. O Vasco dominou o jogo em São Januário e abriu vantagem de 2 a 0, que levaria o jogo para os pênaltis, mas um salvador gol do lateral esquerdo, no dia seguinte ao dia de são Jorge, deu a vaga à equipe paulista.
O adversário do Alvinegro Praiano na próxima fase será definido em um sorteio.
O time da Vila Belmiro entrou em campo para defender a vantagem conquistada em casa. Jorge Sampaoli escolheu formação mais convencional, com Jorge na lateral esquerda e Pituca no meio-campo. Soteldo, que havia se destacado na ida, iniciou o duelo na reserva.
A ideia era ganhar o meio de campo e explorar o toque de bola do quarteto Sánchez, Derlis González, Jean Mota e Rodrygo. O Santos até começou bem: Jean acertou a trave aos 9min. Mas uma bobagem de Aguilar quatro minutos depois comprometeu o futebol peixeiro. O beque errou um passe e armou o ataque vascaíno. Lucas Mineiro rapidamente acionou Maxi López na área, e o argentino assistiu o volante Raul com um belo toque de calcanhar.
O erro de Aguilar foi a senha para os cariocas começarem a apertar a saída de bola santista. Os passes de pé em pé deram lugar a ligações diretas. O Vasco ocupou o campo de ataque e, mesmo sem técnica, aproximou-se da área. Até que o beque Ricardo, aos 39min, marcou de cabeça após escanteio cobrado da direita.
O time cruzmaltino iniciou a etapa final empolgado. E era melhor quando Jorge pegou o rebote de cruzamento de Soteldo _o venezuelano voltou do intervalo no lugar do amarelado Alison_, aos 10min, e mandou um petardo da entrada da área.
O gol perdido por Marrony pouco tempo depois mostrou que o Vasco estava no jogo. O time carioca usou os lados e levou perigo no chuveirinho. Seguidos contragolpes desperdiçados pelo Peixe quase custaram caro. Ricardo fez 3 a 1 nos acréscimos, mas a arbitragem observou o impedimento. Aos 51min, Maxi perdeu a última chance dos anfitriões após uma pixotada de Gustavo Henrique.
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